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Acidentes, Não Castigos - C. H. Spurgeon



“E, Naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” Lucas 13:1-5
O ano de 1861 será notório entre seus companheiros por ser um ano marcado por calamidades. Justo na época quando o homem sai a receber o fruto de seus labores, quando a colheita da terra está madura, e os celeiros começam a encher-se, cheios de trigo novo, a Morte também, essa poderosa segadora, saiu para cortar sua própria colheita – feixes completos foram recolhidos em seu celeiro: a tumba. Terríveis foram os lamentos que formam o hino de colheita da morte.
Ao ler os jornais essas ultimas semanas, ainda as pessoas mais impassíveis experimentaram sentimentos muito dolorosos. Não só ocorreram calamidades tão alarmantes que só de lembrar gelam o sangue, mas também as colunas dos periódicos foram dedicadas a certas calamidades de um menor nível de horror, mas que, somadas todas, são suficientes para encher a mente de terror, pela tremenda quantidade de mortes inesperadas que recentemente corresponderam aos filhos dos homens.